Whisky ou Whiskey? Afinal, qual é a diferença?
Share
Quando se olha para o rótulo de uma garrafa, pode surgir a dúvida: afinal escreve-se whisky ou whiskey? A verdade é que não se trata apenas de uma questão de ortografia, mas de tradição, origem e até estilo de produção.
Origem da grafia
- Whisky (sem “e”): usado na Escócia, Japão e Canadá. É a forma tradicional escocesa e é a mais antiga. Marcas como Macallan, Glenfiddich e Hibiki seguem esta ortografia.
-
Whiskey (com “e”): usado na Irlanda e nos EUA. Diz-se que os irlandeses adicionaram o “e” para diferenciar os seus destilados na altura em que consideravam os seus produtos superiores aos escoceses
Diferenças de estilo
Embora a grafia indique a origem, há também tendências de sabor:
-
Os whiskies escoceses costumam ser mais complexos, com notas fumadas ou turfas em marcas como Lagavuline Ardbeg.
-
Os whiskeys irlandeses, como Redbreast ou Jameson, tendem a ser mais suaves e frutados.
-
Nos EUA, o bourbon (como Blanton’s Gold Edition) tem notas adocicadas, de baunilha e caramelo, graças ao envelhecimento em barris novos de carvalho americano.
Qual escolher?
Depende do gosto e da ocasião:
-
Para quem gosta de perfis intensos e defumados, um Islay whisky como Ardbeg 10 é perfeito.
-
Para uma experiência suave e aveludada, um Redbreast 12 anos irlandês é imbatível.
-
Se preferes cocktails clássicos como o Old Fashioned, um bourbon americano como Blanton’s é ideal.
Curiosidade: o Japão e a Escócia
Os whiskies japoneses, como o Hibiki ou Yamazaki, seguem a ortografia escocesa (whisky), pois a produção nipónica foi fortemente influenciada pelos métodos tradicionais da Escócia.
Conclusão
Não existe “certo” ou “errado” – a grafia indica a tradição e o país de origem. O mais importante é descobrir qual perfil de sabor combina contigo. Na nossa loja encontras de tudo: dos escoceses fumados aos irlandeses suaves, dos bourbons americanos aos japoneses sofisticados.